Após um início de mandato turbulento, a repercussão positiva do primeiro discurso do presidente Donald Trump diante do Congresso americano foi celebrada por aliados como momento de vitória e alívio para o novo governo. A adoção de uma retórica menos agressiva, sem ataques à mídia e com momentos de otimismo, surpreendeu observadores. Apesar do ceticismo de líderes democratas sobre a autenticidade da fala de Trump, até as publicações tachadas pelo republicano como ;desonestas; elogiaram a postura ;presidencial; do magnata. O mercado financeiro americano também reagiu com otimismo, e o índice Dow Jones superou os 21 mil pontos pela primeira vez na história.
No dia seguinte ao pronunciamento, que durou cerca de uma hora, a primeira postagem de Trump em sua página no Twitter foi um ;obrigado;. ;O discurso foi revigorante para todos, depois de uma temporada eleitoral tão difícil. Foi um lembrete de que estamos nisso todos juntos;, considerou o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell.
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Embalado pela aprovação do discurso, o presidente teria decidido adiar a assinatura de nova ordem executiva sobre imigração, para não ofuscar as reações favoráveis. Segundo a rede de tevê CNN, a Casa Branca tem planos de emitir um novo decreto para vetar a entrada nos EUA de cidadãos de sete países de maioria muçulmana. A medida provocou manifestações pelo mundo e foi suspensa pela Justiça americana. Fontes ligadas ao governo informaram à emissora que a intenção é que a iniciativa seja tomada ;no momento apropriado;.
A decisão de postergar a assinatura do decreto teria sido tomada na noite de terça-feira, após o pronunciamento. O decreto, emitido alegadamente para conter ameaças externas, foi visto como uma tentativa de barrar muçulmanos e se tornou alvo de uma disputa judicial que deve seguir para a Suprema Corte. A nova ordem executiva deve deixar claro que residentes permanentes e portadores de vistos válidos nos EUA não serão afetados.
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