O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou nesta segunda-feira, por unanimidade, o lançamento pela Coreia do Norte de um míssil balístico e ameaçou "tomar mais medidas significativas" contra Pyongyang.
A China, principal aliado de Pyongyang, manifestou seu acordo com a resolução redigida pelos Estados Unidos, que qualifica o disparo efetuado no domingo de uma "grave violação" das resoluções da ONU.
"É hora de a Coreia do Norte preste contas, não com palavras, mas com fatos", manifestou o bloco.
O Conselho de Segurança se reuniu em caráter de urgência a pedido dos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, no dia seguinte de Pyongyang lançar um novo míssil destinado, segundo Seul, a desafiar o novo presidente, Donald Trump.
O presidente prometeu na segunda-feira responder às autoridades norte-coreanas.
"A Coreia do Norte é um grande, grande problema", disse Trump durante uma coletiva de imprensa conjunta na Casa Branca com o premiê canadense, Justin Trudeau.
As resoluções da ONU proíbem Pyongyang operar com qualquer programa nuclear ou balístico.
Desde seus primeiros testes em 2006, o regime foi sancionado em seis ocasiões.