O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a prometer uma vitória militar sobre as forças "da morte e da destruição" e sobre o "terrorismo islâmico radical", em um discurso, nesta segunda-feira (6), dirigido às Forças Armadas americanas.
"Hoje enviamos uma mensagem em uma única voz às forças da morte e da destruição: os Estados Unidos e seus aliados vão derrotá-los (...) Derrotaremos o terrorismo islâmico radical e não permitiremos que crie raízes em nosso país", declarou o presidente.
Em seu agressivo discurso, Trump disse que os Estados Unidos enfrentam "um inimigo que celebra a morte e venera a destruição".
Para Trump, o grupo radical Estado Islâmico "está em uma campanha de genocídio, cometendo atrocidades em todo o mundo. Terroristas islâmicos radicais estão determinados a atacar nosso país".
De acordo com o presidente americano, "nenhum inimigo tem chances contra nossas forças. Uma única chance sequer. E continuará sendo dessa forma".
Trump deu essas declarações na base aérea MacDill, no estado da Flórida, um centro nevrálgico e sede do comando militar americano para o Oriente Médio (Centcom) e quartel-geral das Forças Especiais americanas.
O Centcom dirigiu 17.861 bombardeios na Síria e no Iraque desde setembro de 2014, quando começaram os ataques da coalizão internacional contra o EI.
O presidente Donald Trump passou o fim de semana em sua residência particular no estado da Flórida e visitou a base aérea antes de voltar para Washington.
Trump almoçou com comandantes militares e com soldados.
Grande promessa de sua campanha eleitoral, o republicano pôs a luta contra "o terrorismo islâmico radical" no centro de suas primeiras decisões na Casa Branca. Entre as medidas, o republicano disse que bombardearia instalações de petróleo na Síria e no Iraque para privar o EI de uma vultosa fonte de receita.
No fim de janeiro, o presidente deu um prazo de 30 dias às autoridades americanas da Defesa para que apresentem um plano "para derrotar" o EI.
O Estado Islâmico é responsável por inúmeros atentados na África, na Europa, no Sudeste Asiático e no Oriente Médio.
Em junho de 2016, o grupo assumiu a autoria do ataque contra uma boate gay de Orlando, na Flórida, que deixou 49 mortos. Foi o pior atentado cometido em solo americano desde o 11 de Setembro.