Enquanto o FMI baixou suas expectativa de crescimento para a Argentina, o presidente Mauricio Macri reiterou que contempla que a terceira economia da América Latina cresça acima de 3% em 2017.
Em seu relatório de perspectiva da economia mundial, divulgado na segunda-feira (16/1), o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou um crescimento de 2,7% para a Argentina em 2017 e de 2,8% no ano seguinte.
"São projeções. Para (o FMI) que crescer abaixo dos 3%, parece-lhes pouco, nós esperamos crescer um pouco mais do que isso", disse Macri na primeira coletiva de imprensa deste ano na Casa Rosada, sede do governo.
"O importante é que voltamos a crescer, que vamos voltar a crescer e que possamos sustentar o crescimento durante 20 anos", acrescentou.
"A Argentina já teve momentos de crescimento, de 2, 3, 4 anos e volta a cair. O desafio, se apostamos no longo prazo, (...) é crescer 20 anos seguidos", acrescentou o presidente argentino.
Desde que assumiu em dezembro de 2015, Macri repete que Argentina vinha de cinco anos sem crescer e prometeu retomar o crescimento no segundo semestre do ano passado, o que ainda não aconteceu.