"A paz acabaria neste continente", advertiu Maduro em um discurso feito ontem no Supremo Tribunal de Justiça, onde apresentou sua mensagem anual.
Na semana passada, Maduro acusou a maioria de oposição no Congresso de promover um golpe de Estado na Venezuela e aprovar uma nota declarando o abandono do cargo do mandatário por suposto descumprimento de suas funções institucionais.
Na semana passada, o executivo criou um "comando antigolpe". Vários opositores foram detidos, acusados de promoverem ações desestabilizadoras. A aliança de oposição e a cúpula da Igreja Católica no país rechaçaram as prisões e acusaram o governo de promover uma perseguição aos setores dissidentes.
Maduro também aproveitou o discurso, de quase cinco horas, para criticar a decisão do governo dos Estados Unidos de estender a vigência da ação executiva que declara a Venezuela uma ameaça para a segurança nacional e a política exterior norte-americana
O venezuelano indicou que a decisão deixa aberta uma "porta perigosa" que poderia ser utilizada para tentar uma "agressão militar" contra seu país.
Por Agência Estado