"A UE continuará trabalhando pelo respeito e pela implementação deste acordo extremamente importante, sobretudo para nossa segurança", disse Mogherini ao chegar a uma reunião de chanceleres europeus em Bruxelas, onde abordarão especialmente a situação na Síria.
Mogherini ressaltou os avanços tanto de Teerã quanto da comunidade internacional para "implementar plenamente" o acordo negociado entre o Irã e as grandes potências do 5%2b1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha).
[SAIBAMAIS]Em virtude do acordo, implementado há apenas um ano, a comunidade internacional se comprometia a levantar as sanções contra o Irã em troca de um controle de suas atividades nucleares.
Embora os europeus tenham reiterado seu apoio a este pacto, o próximo presidente americano, que tomará posse na sexta-feira, o classificou como "um dos piores acordos já alcançados", em uma entrevista ao jornal britânico The Times e alemão Bild.
"Não quero dizer o que vou fazer com o acordo com o Irã (...) Mas não estou feliz com o acordo", indicou Donald Trump, que durante a campanha eleitoral prometeu rompê-lo e reiterou suas críticas desde então. O futuro secretário de Estado americano, Rex Tillerson, defendeu uma revisão completa do pacto.
Para o Reino Unido, embora seja um acordo "difícil e controverso", ele impediu que os iranianos "tomassem o controle da tecnologia nuclear que eles teriam adquirido".
"É um acordo que pensamos que tem um grande mérito e queremos seguir adiante" com ele, disse o ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson.
Por France Presse