Uma batalha tomará conta do Senado americano a partir desta terça-feira (10/1), com o início das audiências para confirmação dos principais indicados para a equipe de governo de Donald Trump. Faltando 10 dias para a posse do presidente eleito, a maioria republicana estabeleceu um intenso cronograma para confirmar as nomeações o mais rápido possível e deixar tudo pronto para que a gestão comece a todo vapor. A estratégia da minoria democrata é atrasar o processo e explorar ao máximo as fraquezas dos nomeados.
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Sem cadeiras suficientes para barrar as indicações, a oposição a Trump tem insistido para que todos os escolhidos apresentem informações sobre a situação fiscal e uma checagem ética, antes das audiências. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, queixou-se de que nem todos os nomes apresentados pela equipe de transição cumpriram as exigências dos democratas. Ele salienta que o pedido de seus correligionários é quase o mesmo feito pelos republicanos em 2009, quando Barack Obama foi empossado. ;Nosso pedido é razoável e compartilhado por líderes de ambos os partidos;, escreveu, ao divulgar uma carta escrita por Mitch McConnell, então líder republicano, com as exigências feitas há oito anos.
Além da cobrança de evidências sobre a ética dos aliados de Trump, o histórico de cada um dos escolhidos para a alta cúpula do Executivo deve ser esmiuçado durante a bateria de entrevistas marcada para esta semana. A programação começa com o polêmico senador Jeff Sessions, indicado chefiar o Departamento de Justiça. Ele é acusado de ter feito declarações racistas, no passado, e sua indicação para o cargo despertou preocupações sobre o que pode representar para os direitos civis dos afro-americanos.
Observadores políticos consideram que a confirmação de Sessions tem potencial para ser uma das mais problemáticas. Além da mobilização de entidades pró-direitos civis, a bancada democrata convidou legisladores negros a testemunhar durante as audiências. Segundo a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês), o presidente da entidade, Cornell William Brooks, deve falar diante da Comissão de Justiça do Senado sobre a qualificação de Sessions para o cargo de procurador-geral.
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