Legisladores acusaram a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, de violar "amplamente e gravemente" a constituição no primeiro dia em que o Tribunal Constitucional começou a ouvir os argumentos em uma tentativa de causa o impeachment da presidente
Enquanto os legisladores, que atuam como promotores no julgamento, argumentaram que Park deveria ser retirada da presidência, seus advogados afirmaram que as acusações não possuem evidência. Park é acusada de estar envolvida com uma amiga de longa data na extorsão de dinheiro e favores das empresas, além de permitir que sua amiga interferisse no governo
Enquanto a audiência de um possível impeachment estava acontecendo, a amigo de Park, Choi Soon-sil, apareceu em outro tribunal em Seul, onde ela disse ao juiz que nega as acusações contra ela. Também na sala de audiências presidenciais está Ahn Jong-beom, que supostamente pressionou as empresas e deu dezenas de milhões de dólares para fundações controladas por Choi, e Jung Ho-sung, encarregado de passar segredos do governo para Choi, como informações sobre os candidatos ministeriais.
[SAIBAMAIS]O promotor-chefe do processo de impeachment, o legislador Kweon Seong Dong, disse que Park deve ser removida do escritório para reparar o dano que ela tinha causado para a democracia do país.
O Parlamento votou em 9 de dezembro para acusar Park, suspendendo seus poderes e tornando o primeiro-ministro como presidente interino. O Tribunal Constitucional tem por volta de seis meses para decidir se Park deve ser removida e, depois disso, uma eleição terá que ser realizada dentro de 60 dias.
Por Agência Estado