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FBI reforça tese de intervenção russa nas eleições dos EUA

Trump disse "não acreditar" na tese de que a Rússia interferiu para que ele fosse eleito, enquanto Moscou chamou de "gratuitas" as acusações da CIA

O FBI (a Polícia Federal americana) reforçou as conclusões da CIA sobre a ingerência da Rússia na corrida pela Casa Branca, enquanto o presidente eleito Donald Trump rejeita essa tese.
O diretor do FBI, James Comey, e o da Direção de Inteligência Nacional (DNI), James Clapper, apoiaram enfaticamente a CIA, segundo a qual pessoas ligadas a Moscou forneceram ao portal WikiLeaks os e-mails roubados das contas do ex-diretor de campanha da democrata Hillary Clinton, John Podesta, e do Partido Democrata, entre outros.

As principais agências da comunidade de Inteligência americana se uniram em uma única frente contra a espionagem russa antes das eleições de 8 de novembro e, ao mesmo tempo, desmentem rumores de divergências entre a CIA e o FBI, como afirmaram alguns legisladores.

No domingo, Trump disse "não acreditar" na tese de que a Rússia interferiu para que ele fosse eleito, enquanto Moscou chamou de "gratuitas" as acusações da CIA.

Já Hillary Clinton acusou a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin, de serem parcialmente responsáveis por sua derrota, de acordo com declarações da ex-secretária de Estado em um jantar de doadores de campanha, afirmou o jornal The New York Times.
Por France-Presse