[SAIBAMAIS]Nesta semana, a Carrier anunciou que manterá sua fábrica em Indianápolis aberta. Em fevereiro, a companhia de ar-condicionado havia dito que fecharia o local e transferiria essas operações para o México. Um vídeo de trabalhadores furiosos ao ser informados da novidade na época foi muito disseminado na internet.
O empresário republicano afirmou que impedir o fechamento da fábrica era um tema crucial em sua campanha, dentro do plano de reconstruir o setor manufatureiro do país e impedir a saída de empregos para o exterior. Trump ameaçou impor duras tarifas contra qualquer companhia que mude fábricas para o México. Membros do futuro governo acenaram com cortes em impostos para empresas como estímulo para manter vagas no país.
Trump irá à fábrica junto com seu companheiro de chapa, Mike Pence, prestes a deixar o posto de governador de Indiana para se tornar vice-presidente. O presidente eleito deve realizar um discurso sobre o acordo com a Carrier.
Há, porém, poucos detalhes até agora e também dúvidas sobre quantos empregos serão de fato salvos. Com a fábrica aberta, 800 funcionários sindicalizados devem seguir ali, mas centenas de outros ainda devem perder seus postos. A previsão era de que 1 400 pessoas saíssem, antes do acordo. Nem Trump nem a empresa disseram precisamente que incentivos ou ameaças foram usados. A Carrier atribuiu a decisão ao próximo governo e a incentivos financeiros fornecidos por Indiana.
Trump deve fazer um ato de estilo de campanha em Cincinnati, na primeira de suas várias paradas no tour de agradecimento pela eleição. Ele planeja neste mês revisitar os Estados que ajudaram sua vitória. O presidente eleito deve realizar atos em Estados como Pensilvânia, Flórida, Carolina do Norte e Michigan nas próxima semanas, embora detalhes ainda não tenham sido divulgados.
Fonte: Associated Press.