O Peru pediu paciência e que não se pressione o presidente eleitos dos Estados Unidos, Donald Trump, exigindo uma posição imediata sobre o Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP).
"Sejamos pacientes, não nos adiantemos, não vamos pressionar, deixemos que a presidência, que avalie e que tome a decisão", disse à imprensa estrangeira o ministro de Comércio Exterior do Peru, Eduardo Ferreyros, cujo país sedia nesta semana a cúpula de líderes do Fórum Econômico de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).
Durante a campanha à Casa Branca, Trump defendeu ideias protecionistas e rejeitou acordos desse tipo, motivo pelo qual o TPP -assinado por 12 economias para reduzir suas barreiras comerciais- pode não ser ratificado.
"Sou otimista, não acho que o que foi dito no calor da campanha seja traduzido em política públicas imediatas (...) Não acho que haverá uma grande catástrofe. Na campanha, Trump disse coisas, mas, sentado na cadeira presidencial, ele terá que avaliar", acrescentou.
Para sua entrada em vigor, o TPP deve ser ratificado pelos países que somem um PIB equivalente a 80% do total de membros. Por isso, a ratificação do Congresso dos Estados Unidos é determinante.
Por France-Presse