Este atraso é devido à extrema complexidade do caso, às divisões dentro do governo sobre a futura direção do Brexit, mas também em razão da propensão de Theresa a não delegar tarefas, um estilo de governo que o relatório considera dificilmente compatível com a difícil tarefa que constitui a saída da UE.
"Temos um plano", reagiu a porta-voz da primeira-ministra Theresa May, explicando que entre outras medidas o documento prevê a implantação de um novo departamento para "dirigir e coordenar as negociações" do Brexit.
Pouco antes, a porta-voz havia negado que o governo tivesse providenciado esse documento. "Não reconhecemos nenhumas das afirmações desse relatório não solicitado por uma consultora que quer fazer negócios com o governo", disse citando Deloitte, que confirmou depois que o governo não o havia encomendado.
Segundo o memorando, o atraso em executar um plano para aplicar o resultado do referendo de 23 de junho se deve à complexidade do Brexit, às divisões no interior do governo e também à tendência de May de não delegar funções.
Por France-Presse