Uma multidão de mulheres se reuniu nesta terça-feira (18/10) diante da Trump Tower de Chicago, no último de uma série de protestos pelos comentários sexistas do candidato republicano à Casa Branca.
"Os homens de verdade recebem consentimento e as bocetas se vingam" (#Pussygrabsback), diziam alguns cartazes.
Manifestações em Chicago e na Filadélfia nesta terça-feira (18/10), e na quarta em Nova York, atacam Donald Trump por seus comentários em 2005, quando o magnata se gaba de beijar e tocar mulheres sem consentimento por ser uma celebridade.
"Ele torna normal a cultura do estupro (...) e isso não é nada tranquilizador para nós", declarou Kristin Marks diante da Trump Tower, no centro de Chicago.
Blair Westover, que votou nos republicanos George W. Bush e John McCain nas eleições precedentes, afirmou que elegerá a democrata Hillary Clinton este ano, apesar de não concordar com ela em vários temas.
"Não se trata apenas de outro escândalo", e sim de "um candidato presidencial que defende o contato sexual não consentido (...) e isso é algo que não devemos aceitar como parte do debate", insistiu.
A três semanas da votação, as eleitoras de 13 Estados decisivos dão a Hillary Clinton 15 pontos de vantagem sobre Trump, segundo a última pesquisa CBS News. Há um mês, a democrata superava o republicano por apenas cinco pontos.