"A opção da demolição foi mencionada de maneira explícita na proposta (do governo) e não foi aprovada por nós", disse Clemens Jabloner, ex-presidente do mais alto tribunal administrativo da Áustria, em um comunicado emitido em conjunto com o historiador Oliver Rathkolb.
O comitê defende "uma reforma arquitetônica profunda", já que demolir a casa "equivaleria a negar o passado nazista da Áustria", disse a dupla. A propriedade em ruínas situada no centro histórico de Braunau está vazia desde 2011, quando o governo se envolveu em uma disputa judicial com a atual proprietária, Gerlinde Pommer, cuja família possui a casa há mais de um século.
Em 1972, o governo austríaco assinou um contrato com Pommer e transformou a casa em um centro para pessoas deficientes. Mas o acordo terminou cinco anos atrás, quando a proprietária se negou a autorizar trabalhos indispensáveis de renovação e o lugar foi fechado.
Desde então, o destino da casa é alvo de intensos debates entre especialistas e no interior do governo austríaco.