Ao menos 18 pessoas - 10 militares e 8 civis - morreram neste domingo (9/10) na explosão de um carro-bomba diante de uma posto de segurança na província de Hakkari, no sudeste da Turquia, anunciou o primeiro-ministro Binali Yildirim.
"O ataque foi lançado por um terrorista que detonou uma caminhonete com ao menos cinco toneladas de explosivos", disse Yildirim em uma coletiva de imprensa.
Ao menos outras 26 pessoas - 10 militares e 16 civis - ficaram feridas neste atentado, segundo um último balanço fornecido pela agência de notícias oficial Anatolia.
O número de civis mortos e feridos é explicado pelo fato de que "a explosão ocorreu não muito longe do local onde várias pessoas esperavam um micro-ônibus", acrescentou a Anatolia. A província de Hakkari está localizada perto da fronteira turca com Iraque e Irã.
A responsabilidade neste atentado da rebelião curda do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) é apontada em vários meios de comunicação turcos.
"O ataque foi lançado por um suicida que detonou uma caminhonete com ao menos 5 toneladas de explosivos", disse Yildirim durante sua coletiva de imprensa.
A potência da explosão e sua onda expansiva foram de tal magnitude que abriram no local uma cratera de entre 6 e 7 metros de profundidade e entre 10 e 15 de diâmetro, segundo a Anatolia.
Devido à violência das imagens, o Conselho Superior do Audiovisual Turco (RT;K) proibiu os meios de comunicação de divulgar fotos do local do ataque, assim como dos mortos e feridos.
O vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus denunciou em sua conta no Twitter um ataque "odioso cometido por terroristas contra soldados turcos". "A Turquia nunca capitulará ante as organizações terroristas", acrescentou em uma segunda mensagem na rede social.