Bagdá, Iraque -O governo do Iraque pediu aos Estados Unidos o envio de conselheiros militares adicionais para preparar a batalha para recuperar Mossul (norte), último grande reduto do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no país, informou o gabinete do primeiro-ministro Haider al-Abadi.
Após uma ofensiva intensa em 2014, o EI conquistou amplos territórios no Iraque, sobretudo ao norte e oeste da capital Bagdá, transformando Mossul em seu reduto.
As tropas iraquianas, que nos últimos dois anos recuperaram terreno, em particular na grande província de Al-Anbar (oeste), buscam agora reconquistar Mossul.
Para concretizar a meta, o primeiro-ministro Haider al-Abadi solicitou um "último aumento do número de conselheiros (militares) americanos para apoiar as heroicas forças de segurança iraquianas em sua iminente batalha para libertar Mossul", afirma um comunicado oficial.
Em julho, o chefe do Pentágono, Ashton Carter, anunciou durante uma visita a Bagdá o envio em breve ao Iraque de centenas de soldados americanos adicionais para ajudar as forças governamentais a lutar contra o grupo extremista e retomar a cidade de Mossul.
No início de setembro, um porta-voz da coalizão internacional havia indicado o envio de 400 militares americanos adicionais ao Iraque.
De acordo com o coronel John Dorrian, o número de soldados americanos no Iraque passou de 4.000 a 4.460.
Além do envio de conselheiros militares, Washignton fornece apoio aéreo crucial às forças iraquianas em suas operações.