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Merkel aguarda números da próxima derrota, na eleição regional de Berlim

A ascensão da direita ultranacionalista coloca em xeque a sobrevivência da atual coalizão de governo nas legislativas de 2017



O fraco desempenho das duas legendas que se alternam no governo alemão desde o fim da Segunda Guerra Mundial, há sete décadas, não é um fenômeno circunscrito a Berlim, nem constitui uma tendência recente ; em especial para o SPD, que vê cada vez mais distante o patamar dos 30%. Para o partido de Merkel, porém, que venceu em 2013 quase com maioria absoluta, a ascensão da AfD tem sido fulminante, e não apenas na série de derrotas amargadas nas eleições regionais. Em boa parte como resposta à entrada de mais de 1 milhão de refugiados no país, em 2015, a chanceler colhe a rejeição a sua política de fronteiras abertas: nas pesquisas para a eleição legislativa de 2017, a CDU aparece hoje com magros 32%, um dos piores resultados dos últimos anos.

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