Tiroteios que começaram sem uma aparente provocação contra uma policial da Filadélfia deixaram dois mortos, entre eles o suspeito dos disparos, além de cinco feridos, informou neste sábado a corporação. O ataque ocorreu em um ano marcado por ataques contra a polícia nos Estados Unidos, que foi acusada de incidentes racistas e de abusos.
Os motivos do tiroteio não estão completamente claros, e a polícia não mencionou que alguém esteja envolvido por razões racistas. No entanto, os meios de comunicação disseram que o agressor deixou uma nota expressando ódio em relação à polícia. "Eu não sei qual ideologia tem ou o que está pensando", disse a repórteres Richard Ross, delegado da polícia da Filadélfia. "Isso é apenas um ódio aos oficiais", acrescentou.
[SAIBAMAIS]A polícia disse que o homem, que não foi identificado publicamente, se aproximou de um automóvel policial e sem falar nada disparou 15 tiros contra a sargento Sylvia Young, uma veterana que atua há 19 anos nas forças policiais da Filadélfia. A policial foi atingida várias vezes mas se salvou devido ao colete à prova de balas que usava.
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O criminoso, que fugiu a pé e foi perseguido pela polícia, atirou posteriormente dentro de um bar, disparou na perna de um segurança e depois tomou uma mulher como escudo humano, também atirando em sua perna. Em seguida, disparou contra um automóvel, matando uma mulher e deixando um homem em estado crítico.
Outro policial da Universidade da Pensilvânia que estava próximo do local foi ferido na perna, antes que o suspeito fosse abatido. A universidade identificou o oficial como Eddie Miller, de 56 anos, que foi hospitalizado em condição estável.