A sensualidade aflora sempre, justamente nos looks armados e transparentes, bordados com estampas em cores vivas como amarelo e verde menta.
A busca pela feminilidade é um valor compartilhado com o californiano de origem chinesa Phillip Lim, que também mostrou sua nova coleção, 3.1, nessa segunda-feira.
Lim tentou se distanciar do ambiente pós-moderno presente na Semana de Moda de Nova York.
Ao criar a coleção primavera/verão 2017, disse ter pensado no cenário musical de Nashville dos anos 50 e 60, assim como na era vitoriana.
"Estou apegado ao passado, sinto nostalgia da época em que se lutava, seja por uma história de amor", disse. "Quando a pessoa estava com raiva, podia resolver com a dança", finalizou.
Outra forma de nostalgia foi a proposta do extravagante estilista Jeremy Scott.
Com sua criações, transportou o público até a cidade de Nova York dos anos 80, onde se misturava o perigo, o erotismo e a extravagância.
Scott, que também trabalha como diretor criativo da marca italiana Moschino, utilizou imagens dos anos 80 em suas criações, como o rosto de uma mulher de pele branca com os lábios vermelhos.
Usou materiais como o PVC para criar saias, calças e blusas, geralmente pretas.
Já a coleção da DKNY jogou com peças transparentes sobrepostas e que escondem somente uma parte do corpo.
Os estilistas Maxwell Osborne e Dao-Yi Chow, conhecidos por sua marca própria Public School, mostraram uma nova prova de que as sobreposições e as capas são uma tendência forte da atualidade.