John Hinckley, o homem que tentou assassinar o presidente americano Ronald Reagan há 35 anos, foi liberado de um hospital psiquiátrico em Washington neste sábado (10/09). Hinckley deixou o hospital St. Elizabeths, informou o jornal The Washington Post, citando seu advogado Barry Levine, que havia confirmado que seu cliente sairia da instituição durante a manhã.
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Phyllis Jones, porta-voz do Departamento de Saúde do Comportamento da cidade, disse à AFP que "todas as altas previstas para hoje aconteceram", mas acrescentou que não poderia se referir a pacientes específicos. Levine não esteve disponível imediatamente para fazer comentários quando foi contactado pela AFP.
Um juiz federal decidiu que Hinckley, de 61 anos, não era mais uma ameaça para si mesmo nem para os demais e que permitiria sua saída para viver com sua mãe de 90 anos em Williamsburg, Virgínia, sob estritas condições. Hinckley já havia feito longas visitas a Williamsburg nos últimos anos para se preparar para o momento da libertação. John Hinkcley, que não foi declarado culpado por questões de saúde mental, disse depois do tiroteio de 30 de março de 1981, perto de um hotel de Washington, que queria matar Reagan para impressionar a atriz Jodie Foster.