O fenômeno foi o primeiro tufão a tocar diretamente a terra nesta região do país a partir do Oceano Pacífico, pelo menos desde o início dos registros da agência meteorológica japonesa, em 1951. Em um país que é atingido por vários tufões por ano, estes geralmente chegam do sul e do sudoeste do arquipélago. O normal é que afetem primeiro o sul ou o sudoeste da principal ilha do arquipélago, Honshu.
Resgate e helicópteros
A equipe médica que atende a população enviou unidades de emergência à região, afirmou o porta-voz da missão, Takenori Ueushiro. "Não temos mais informações sobre danos ou sobre as vítimas", disse.
O Lionrock também provocou inundações na ilha setentrional de Hokkaido, a segunda maior do arquipélago, onde há ao menos uma pessoa considerada desaparecida, informaram as autoridades locais. "Na localidade de Minamifurano, o nível das águas ainda é muito elevado e os socorristas utilizam helicópteros para retirar pessoas dos telhados das casas e sobre os carros", declarou Terumi Kohan, autoridade local de Hokkaido.
O Lionrock, que se formou em 19 de agosto, se tornou o tufão mais longevo de todos os já registrados ao norte do paralelo 30; em 46 anos, segundo a agência Weathernews. A cada ano entre 20 e 30 ciclones afetam a Ásia e quase metade atingem o território japonês.