Jerusalém, Undefined - O governo de Israel chamou de "absurdas" as críticas da ONU sobre o aumento da colonização israelense na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, ocupadas há meio século. O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Nickolay Mladenov, lamentou na segunda-feira no Conselho de Segurança que "as recomendações (do Quarteto, formado por ONU, UE, EUA e Rússia) continuem sendo ignoradas, incluindo um aumento dos anúncios de Israel vinculados à colonização e a continuidade das demolições" de casas palestinas.
Mladenov recordou que as colônias ; assentamentos civis israelenses em terras ocupadas desde 1967 ; são ilegais do ponto de vista da lei internacional. A comunidade internacional considera a [SAIBAMAIS]colonização, que progrediu durante todos os governos israelenses, um obstáculo importante para a paz. As declarações de Mladenov "constituem uma distorção da história e do direito internacional", respondeu em um comunicado David Keyes, porta-voz do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. "Os judeus estão em Jerusalém e na Judeia-Samaria (Cisjordânia) há milhares de anos e sua presença não representa um obstáculo para a paz", destacou.
"O obstáculo para a paz é este tipo de iniciativa sem fim para negar os vínculos entre o povo judeu e uma parte de sua terra histórica", completou. Israel considera que toda a cidade de Jerusalém, incluindo Jerusalém Oriental, ocupada e anexada, é sua capital indivisível. Os palestinos desejam fazer de Jerusalém Oriental a capital do Estado que aspiram. Em seu discurso, Mladenov afirmou que o governo israelense anunciou projetos de construção de mais de 1.700 casas a partir 1; de julho, mais de mil delas em Jerusalém Oriental.