Os dois favoritos nas eleições presidenciais no Gabão reivindicaram neste sábado (27/8) a vitória e se acusaram mutuamente de fraude, no país petroleiro onde um em cada três habitantes vive na pobreza e que é governado há quase meio século por uma dinastia.
Os 625 mil eleitores do Gabão compareceram em massa às urnas, em eleições cujo resultado será anunciado nesta segunda-feira (29/8) e que tiveram como favoritos o atual chefe de Estado, Ali Bongo Ondimba, e o opositor Jean Ping, antigo cacique do regime que hoje enfrenta.
Com uma economia baseada em petróleo, mineração e exploração florestal, um terço dos habitantes do Gabão vive na pobreza.
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O Gabão teve apenas três presidentes desde o fim da colonização francesa, em 17 de agosto de 1960.
Dezenas de observadores da União Europeia (UE) e União Africana (UA) compareceram ao país para acompanhar a votação, mas a oposição não confia no resultado.
A comunidade internacional pediu às autoridades que garantissem "eleições pacíficas e confiáveis".
Em 2009, distúrbios em Port Gentil após o anúncio do resultado eleitoral terminaram com mortos, toque de recolher e incêndios.