Washington, Estados Unidos - A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, acusou seu oponente Donald Trump, nesta quinta-feira (25/8), de ser o candidato da extrema-direita, afirmando que uma "facção radical" assumiu o controle do Partido Republicano.
[SAIBAMAIS]"Desde o início, Donald Trump construiu sua campanha sobre o preconceito e a paranoia", afirmou a ex-secretária de Estado em um comício em Reno, no estado de Nevada.
"Está tirando grupos de ódio das sombras e ajudando uma facção radical a assumir o controle do Partido Republicano", advertiu Hillary.
Enquanto Trump recalibra sua campanha, cedendo às pressões da cúpula republicana, os democratas aproveitam o momento para lembrar os eleitores das inúmeras polêmicas envolvendo o empresário nova-iorquino.
Ao longo das prévias, Trump chamou de estupradores os imigrantes mexicanos em situação ilegal no país, prometeu construir um muro gigante na fronteira e atacou um juiz federal por sua origem mexicana.
Hillary Clinton disse que Trump está "reforçando estereótipos ofensivos".
Segundo ela, o menosprezo do candidato republicano "pelos valores que fazem deste um grande país é profundamente perigoso".
"Um homem com uma longa história de discriminação racial, apreciador de obscuras teorias de conspiração tiradas das páginas dos tabloides de supermercados e dos rincões mais distantes da Internet, nunca deveria dirigir nosso governo, ou comandar nossas Forças Armadas", alertou.
Poucos minutos antes, em um comício em New Hampshire, Trump criticou as acusações feitas contra ele e seus seguidores.
"Ela pinta americanos decentes como racistas", declarou o magnata a uma multidão em fúria.
"É um argumento cansativo, repulsivo", completou.