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Além da região central, 100 tremores secundários acontecem na Itália

Equipes de resgate ainda tentam resgatar centenas de pessoas presas nos escombros, uma vez que prédios e casas desabaram quando os moradores estavam dormindo

Agência Estado
postado em 24/08/2016 12:22

Equipes de resgate ainda tentam resgatar centenas de pessoas presas nos escombros, uma vez que prédios e casas desabaram quando os moradores estavam dormindo

O número de mortos no terremoto de magnitude 6,2 que atingiu as cidades centrais de Amatrice, Pescara del Tronto e Accumoli, na Itália, nesta quarta-feira (24/8), subiu para 73, afirmou a Agência de Proteção Civil da Itália. As equipes de resgates estão com dificuldades de chegarem até às pessoas por causa dos escombros espalhados pelas ruas das cidades e devido aos mais de 100 tremores secundários. No entanto, Francesco Peduto, presidente do Conselho Nacional da Itália de geólogos, disse que outros grandes terremotos não eram suscetíveis de ocorrerem imediatamente.

[SAIBAMAIS]Equipes de resgate ainda tentam resgatar centenas de pessoas presas nos escombros, uma vez que prédios e casas desabaram quando os moradores estavam dormindo. Os socorristas lutavam para chegar ao centro da cidade por causa dos escombros nas ruas O tremor ocorreu às 3h36 (pelo horário local) e foi sentido na maior parte da região central do país, inclusive na capital, Roma.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) estima que o terremoto teve magnitude 6,2 e que seu epicentro foi em Norcia, cerca de 170 quilômetros a nordeste de Roma. Já o Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo calculou a magnitude do tremor em 6,1.



O desastre representa um desafio para o governo do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, em demonstrar sua capacidade de responder de forma mais eficiente do que no passado. Na Itália, a reconstrução após desastres naturais e indenizações às vítimas acontecem de forma lenta, ineficiente e atormentados por escândalos.

A Itália tem um histórico de desastres causados por terremotos. Isso porque uma extensa construção ilegal deixa muitos edifícios mal construídos especialmente vulneráveis a terremotos. E muitos edifícios mais antigos não foram protegidos contra tremores, além da falta de materiais e estruturas anti-sísmicas.

"Áreas como as atingidos nesta quarta-feira, onde as casas são construídas muito próximas umas das outras ou estão em zonas de montanha, levam a situações muito difíceis", disse Peduto. "Nós estamos levantando os principais desafios nas cidades pequenas e centros históricos, bem como formas de proteção". Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press

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