Em nota, o Unicef considerou que o uso de crianças como atacantes suicidas é ;ultrajante;. ;Encorajar crianças a realizarem atos de terror é um ;abuso infantil inadulterado;. Toda criança deveria ser protegida de todas as formas de violência;, comentou a organização. Segundo o jornal local Hurriyet Daily News, a bomba que explodiu em Gaziantep estava recheada de bolas de gude, para potencializar os efeitos destrutivos ; mecanismo idêntico aos dos artefatos utilizados para matar 103 pessoas na estação ferroviária central de Ancara, em 10 de outubro de 2015; e na cidade de Suruç, em 20 de julho do ano passado, quando 33 morreram.
A advogada de direitos humanos Brooke Goldstein, fundadora e diretora do The Children;s Rights Institute (em Nova York), alerta que a utilização de menores em ações de martírio é um fenômeno crescente. ;Nós temos visto o uso de crianças em conflitos armados desde a década de 1980, na Guerra Irã-Iraque. O Irã enviou crianças para que caminhassem diante dos tanques, em campos minados. Grupos terroristas dão às crianças mochilas recheadas de explosivos, sem que elas saibam, para detoná-las remotamente. No Iraque, temos presenciado casos de menores com deficiência física ou mental se explodindo. Em alguns casos, os extremistas dopam os meninos e meninas para que se imolem;, declarou à reportagem.
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