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Após críticas, Obama visita Louisiana, afetada por inundações

O candidato presidencial republicano, Donald Trump, visitou comunidades atingidas pelas enchentes na semana passada e provocou o presidente sobre a sua ausência

Após férias de duas semanas, o presidente americano, Barack Obama, vai visitar na terça-feira o estado da Louisiana, afetado por inundações, na esperança de oferecer apoio às comunidades devastadas e silenciar os seus críticos.

Obama tem sido alvo de sátiras por não ter encurtado suas férias na ilha de Martha Vineyard para visitar o estado da Costa do Golfo, onde as fortes chuvas deixaram milhares de casas submersas.

O candidato presidencial republicano, Donald Trump, visitou comunidades atingidas pelas enchentes na semana passada e provocou o presidente sobre a sua ausência.

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"Honestamente, Obama deveria sair do campo de golfe e ir para lá", disse Trump. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, defendeu na segunda-feira a resposta da presidência como "eficaz" e se irritou quando perguntado se a visita de Obama foi motivada por Trump. "Claro que não", respondeu.

"O presidente tem estado focado na resposta no terreno e nas pessoas na Louisiana cujas vidas foram viradas de cabeça para baixo por este terrível evento de inundações", acrescentou Earnest.

A Agência Federal de Gestão de Emergências informou que houve até 79 centímetros de chuvas em algumas partes do estado, cujo ponto mais mais alto se situa apenas 165 metros acima do nível do mar.

Pelo menos 13 pessoas morreram e 86.000 se inscreveram para receber assistência de emergência do governo dos Estados Unidos em consequência das inundações.

O desastre trouxe de volta memórias dolorosas do furacão Katrina, que há 11 anos inundou a região metropolitana de Nova Orleans, na Louisiana, e deixou mais de 1.800 mortos em todo o país.

Na ocasião, o governo federal foi criticado por sua resposta lenta. Imagens do então presidente, George W. Bush, olhando pela janela do Air Force One enquanto sobrevoava New Orleans se tornaram emblemáticas do distanciamento do governo observado durante a crise.

Para as enchentes deste mês, a Guarda Nacional foi mobilizada e o governo federal tem mostrado que está fazendo todo o possível para acelerar a recuperação.

Obama declarou 20 das 64 paróquias da Louisiana (equivalentes aos condados nos demais estados) áreas de grande desastre, agilizando a chegada de assistência federal.