O primeiro-ministro turco se pronunciou nesta terça-feira em favor de "um julgamento justo" para o clérigo exilado nos Estados Unidos Fethullah Gulen, acusado de ser o instigador do golpe militar fracassado, e parecia recuar na possibilidade de uma restauração da pena morte.
"Uma pessoa só morre uma vez quando é executada. Existem maneiras de viver que se parecem mais com a morte para esse tipo de pessoa", disse ele em seu discurso semanal aos deputados do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no poder).
"Gulen irá retornar para a Turquia e prestará contas", disse ele, prometendo que haverá um processo "justo e imparcial". A Turquia pede com insistência a Washington desde o golpe fracassado de 15 de julho a extradição do pregador turco, inimigo do presidente Recep Tayyip Erdogan. Morando na Pensilvânia, Gulen nega todas as acusações.