Organizações sociais, estudantes e sindicatos argentinos convocaram neste sábado um ato para pedir "pão e trabalho", domingo (7/8), Dia de São Caetano, patrono do trabalho para a fé católica. O protesto será na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, sede do governo.
A marcha percorrerá os 13 km que separam o santuário de São Caetano em Liniers, no oeste da capital argentina, da Praça, onde uma manifestação está prevista para depois do meio-dia. "Já não estamos brigando pelo trabalho com direitos, voltamos a brigar contra a fome", denunciou Gildo Onorato, do Movimento Evita, organizador do protesto e que reúne setores de base e cooperativas populares.
Sindicatos contabilizam cerca de 200.000 demissões, em meio a uma inflação que beira os 40%, agravada pelo aumento nas tarifas de luz, água e gás da ordem de 700% em média. Um estudo da Universidade Católica revelou que a pobreza atinge 1,4 milhão de pessoas e subiu para 34,5% nos três primeiros meses de governo de Mauricio Macri.
"Enquanto temos milhares de compatriotas passando fome e sofrendo uma onda de novas demissões, alguns concentram riqueza, outros pagam divída, e os mais humildes sofrem", disse em uma carta Nora Cortiñas, líder das Mães da Praça de Maio, ao anunciar sua participação no ato.
Na sexta-feira (5), a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, convocou a população a "tomar ruas e praças", em um ato em Mar del Plata. Nos dias 26 e 27 deste mês, as Mães farão uma Marcha pela Resistência na Praça de Maio "por terra, teto e trabalho".
Em uma carta à Conferência Episcopal em 1; de agosto, o papa Francisco expressou sua preocupação com o alto desemprego na Argentina, seu país natal.
A marcha percorrerá os 13 km que separam o santuário de São Caetano em Liniers, no oeste da capital argentina, da Praça, onde uma manifestação está prevista para depois do meio-dia. "Já não estamos brigando pelo trabalho com direitos, voltamos a brigar contra a fome", denunciou Gildo Onorato, do Movimento Evita, organizador do protesto e que reúne setores de base e cooperativas populares.
Sindicatos contabilizam cerca de 200.000 demissões, em meio a uma inflação que beira os 40%, agravada pelo aumento nas tarifas de luz, água e gás da ordem de 700% em média. Um estudo da Universidade Católica revelou que a pobreza atinge 1,4 milhão de pessoas e subiu para 34,5% nos três primeiros meses de governo de Mauricio Macri.
"Enquanto temos milhares de compatriotas passando fome e sofrendo uma onda de novas demissões, alguns concentram riqueza, outros pagam divída, e os mais humildes sofrem", disse em uma carta Nora Cortiñas, líder das Mães da Praça de Maio, ao anunciar sua participação no ato.
Na sexta-feira (5), a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, convocou a população a "tomar ruas e praças", em um ato em Mar del Plata. Nos dias 26 e 27 deste mês, as Mães farão uma Marcha pela Resistência na Praça de Maio "por terra, teto e trabalho".
Em uma carta à Conferência Episcopal em 1; de agosto, o papa Francisco expressou sua preocupação com o alto desemprego na Argentina, seu país natal.