Mais de 300 prisioneiros palestinos que estavam em greve de fome em prisões israelenses chegaram a um acordo com as autoridades penitenciárias e suspenderam a greve neste sábado (6/8), indicou uma ONG palestina, apesar de dezenas de prisioneiros seguirem com o jejum.
Os detentos decidiram voltar a ingerir alimentos depois que as autoridades israelenses prometeram acabar com as medidas adotadas recentemente, como o confisco de pertences pessoais e a transferência de dezenas de prisioneiros para outras prisões.
Os "presos do Hamas chegaram a um acordo com a administração penitenciária de ocupação e suspenderam a greve de fome", indicou em um comunicado o Clube dos Prisioneiros Palestinos. O acordo inclui, entre outros compromissos, "a suspensão de revistas humilhantes e retorno dos prisioneiros recentemente transferidos", segundo o texto.
A administração penitenciária israelense confirmou à AFP na sexta-feira que durante a semana transferiu alguns presos, realizou revistas em celas e confiscou telefones celulares. Alguns deles denunciam o "assédio" por parte dos israelenses, enquanto outros se recusam a comer em solidariedade com um prisioneiro, Bilal Kayed, indicou o Clube de Prisioneiros Palestinos em um comunicado.
Bilal Kayed deveria ter sido libertado em 15 de junho, depois de passar mais de 14 anos na prisão por suas atividades na Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP, esquerda histórica). Mas Israel ordenou mais seis de detenção, sem julgamento ou acusação.
Os detentos decidiram voltar a ingerir alimentos depois que as autoridades israelenses prometeram acabar com as medidas adotadas recentemente, como o confisco de pertences pessoais e a transferência de dezenas de prisioneiros para outras prisões.
Os "presos do Hamas chegaram a um acordo com a administração penitenciária de ocupação e suspenderam a greve de fome", indicou em um comunicado o Clube dos Prisioneiros Palestinos. O acordo inclui, entre outros compromissos, "a suspensão de revistas humilhantes e retorno dos prisioneiros recentemente transferidos", segundo o texto.
A administração penitenciária israelense confirmou à AFP na sexta-feira que durante a semana transferiu alguns presos, realizou revistas em celas e confiscou telefones celulares. Alguns deles denunciam o "assédio" por parte dos israelenses, enquanto outros se recusam a comer em solidariedade com um prisioneiro, Bilal Kayed, indicou o Clube de Prisioneiros Palestinos em um comunicado.
Bilal Kayed deveria ter sido libertado em 15 de junho, depois de passar mais de 14 anos na prisão por suas atividades na Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP, esquerda histórica). Mas Israel ordenou mais seis de detenção, sem julgamento ou acusação.