"Assim, os líderes terão que se unir para discuti-lo, eu aprovarei qualquer decisão que vier do Parlamento", afirmou o presidente turco.
A Turquia lançou um vasto expurgo e demitiu nesta segunda-feira quase 9.000 funcionários, entre as medidas implacáveis adotadas contra os conspiradores, qualificados por Erdogan como um "vírus" que ele prometeu eliminar.
No entanto, os Estados Unidos e a União Europeia alertaram contra uma vingança excessiva e pediram respeito ao Estado de direito.
Erdogan acusa seu grande inimigo, Gülen, de estar por trás da tentativa de golpe. Mas o clérigo, que se autoimpôs um exílio na Pensilvânia, rejeitou qualquer relação com a tentativa de golpe.
"Temos um acordo mútuo de extradição de criminosos", disse Erdogan à emissora de TV, ao lembrar que poderia pedir a extradição de Gülen. "Deve haver reciprocidade neste tipo de coisas", pontuou.