Ele negou supostos atritos com o presidente argentino, definido por ele como "uma pessoa nobre". "Não tenho nenhum problema com Macri", ressaltou.
Francisco se reuniu no fim de maio com a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, uma líder social que foi muito crítica ao papa quando ele era arcebispo de Buenos Aires, mas que agora o elogia. "Ela pediu perdão e não o neguei. Não nego a ninguém", disse sobre Bonafini. "É uma mulher que teve os dois filhos mortos, eu me curvo, fico de joelhos diante de semelhante sofrimento. Não importa o que tenha dito de mim. E sei que falou coisas horríveis no passado", afirmou.
Consultado sobre sua relação com membros do governo argentino, admitiu que recebeu alguns funcionários de alto escalão porque são velhos amigos. "Alguns são velhos amigos que pedem para me ver e eu os recebo com muita alegria", afirmou. Entre os que tiveram uma audiência com o papa estão os ministros argentinos de Educação, Esteban Bullrich, de Trabalho, Jorge Triaca, e a chanceler Susana Malcorra, candidata para ocupar a Secretaria Geral das Nações Unidas (ONU).