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Missão da ONU condena violência no Parlamento haitiano

Os deputados e senadores foram convocados para discutir a situação política do país, mergulhado na incerteza após o fim do mandato do presidente provisório, no dia 14 de junho


A Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah) condenou nesta quarta-feira os atos de violência que ocorreram na véspera no Parlamento em Porto Príncipe, que impediram a realização da sessão.

Os deputados e senadores foram convocados para discutir a situação política do país, mergulhado na incerteza após o fim do mandato do presidente provisório, no dia 14 de junho.

Durante a tarde, antes do início da sessão, homens não identificados lançaram pedras no prédio e os guardas do Parlamento, fortemente armados, tomaram posição no pátio, enquanto vários senadores sacavam suas armas.


O regulamento do Parlamento haitiano proíbe o porte de armas apenas no plenário da casa.

Jerry Tardieu, deputado pelo município de Pétionville, revelou que foi uma "cena digna de um western de Sergio Leone, com um número impressionante de civis fortemente armados indo para todos os lados".

Em um comunicado, a Minustah "exortou as autoridades nacionais a completar a investigação destes fatos com celeridade", e reconheceu "os esforços da Polícia Nacional do Haiti para manter a ordem pública".