Gibraltar é uma recordação para os britânico de que eles têm uma "responsabilidade mais ampla" quando forem votar se permanecerão na União Europeia ou não, disse o primeiro-ministro David Cameron em um comunicado divulgado nesta terça-feira na televisão local do Rochedo.
Cameron tinha previsto um comício em Gibraltar na semana passada, mas o assassinato da parlamentar Jo Cox o obrigou a cancelar o ato.
Em troca, gravou um comunicado que foi divulgado pela emissora de Gibraltar, território que teme que o Brexit prejudique sua economia, que se sustenta com o acesso ao mercado europeu, e gera tensões com a Espanha, que controla seu único acesso terrestre ao continente.
"Creio que seremos mais fortes, que vamos estar mais seguros e que vamos estar melhores se permanecermos", afirmou Cameron.
"Eu queria ir para Gibraltar a fim de fazer meu discurso porque isto deveria recordar os britânicos de nossa responsabilidade mais ampla", disse.
A viagem de Cameron ao pequeno território gerou entusiasmo entre seus habitantes, que não recebiam a vista de um primeiro-ministro desde a viagem de Harold Wilson, em 1968.
Mas o deslocamento gerou incômodos na Espanha, onde o presidente do governo, Mariano Rajoy, disse a Cameron que ele deveria permanecer no Reino Unido para sua campanha.