O pai do homem que seria o responsável pelo ataque a uma boate gay em Orlando, no estado americano da Flórida, neste domingo (12/6), causando a morte de 50 pessoas, disse acreditar que o filho foi motivado por seu ódio aos gays, e não por sua religião, muçulmana.
"Não teve nada a ver com religião", afirmou Mir Seddique à rede de TV NBC. Ele contou que o filho, Omar Saddiqui Mateen, expressou revolta ao ver um casal gay trocando carinhos recentemente no centro de Miami, e sugeriu que isto pode ter motivado a ação violenta de hoje. "Ele viu dois homens se beijando em frente à sua mulher a ao seu filho, e ficou muito irritado", lembrou Seddique. Omar tinha 29 anos e morava na cidade de Fort Pierce, também no estado da Flórida.
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Hoje, o prefeito de Orlando, Buddy Dyer, afirmou que o número de mortos no atentado à boate Pulse chega a 50. Outras 53 pessoas ficaram feridas. As autoridades já classificam o episódio como um dos maiores ataques a tiros da história dos Estados Unidos.