As chuvas do fim de semana devem ter uma intensidade menor, o que deve permitir a estabilização do nível no rio, segundo as autoridades.
Os museus do Louvre e de Orsay protegeram milhares de obras de arte e devem permanecer fechados até terça-feira.
Na sexta-feira à noite, o presidente François Hollande visitou o Museu do Louvre - o mais frequentado do mundo, com nove milhões de visitantes por ano - para incentivar as equipes mobilizadas.
Neste sábado, as águas escuras do Sena arrastavam pedaços de madeira, bolsas de plástico e lixo. As vias das margens e as escadas que levam aos ;quais" permaneciam alagadas.
Desde o início do fenômeno, turistas e parisienses registram o momento com seus smartphones e câmeras fotográficas.
Os bombeiros pediram aos curiosos que evitem o perigo, lembrando que alguns pontos continuam sendo "perigosos".
Apesar do material de proteção instalado ao redor do Sena, porões e garagens das imediações ficaram inundados.
Os danos são mais graves no restante da França, onde quatro pessoas morreram e 24 ficaram feridas. Além disso, 20.000 moradores foram obrigados a abandonar suas casas, informou o primeiro-ministro Manuel Valls.
A ministra francesa do Meio Ambiente, Ségol;ne Royal, expressou o temor de que após a redução do nível da água na região de Paris, que será "muito lenta", apareçam mais vítimas.
O governo anunciou que vai decretar na próxima quarta-feira "estado de catástrofe natural" para indenizar de modo mais rápido as vítimas das inundações. Também advertiu que o retorno à normalidade deve demorar alguns dias.
As empresas de seguros calculam os danos em pelo menos 600 milhões de euros.
Na Alemanha, onde a situação parece melhorar, 11 pessoas morreram no decorrer da semana em consequência das chuvas e inundações.
As chuvas também deixaram um morto na Bélgica e duas vítimas fatais na Romênia.