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Mais de mil soldados iraquianos ficaram feridos em Fallujah

"Recebemos 1.119 feridos desde o início da operação", declarou à AFP um funcionário da Saúde em Bagdá

Mais de mil membros das forças iraquianas foram feridos desde 23 de maio na ofensiva em Fallujah contra o grupo Estado Islâmico (EI), informou nesta sexta-feira uma autoridade dos serviços de saúde.

O funcionário não foi capaz de comunicar o número de soldados mortos, uma vez que os corpos são enviados diretamente aos necrotérios, onde são recuperados pelas famílias para serem rapidamente enterrados. O comando militar da operação não revelou, por sua vez, qualquer perda.

"Recebemos 1.119 feridos desde o início da operação", declarou à AFP um funcionário da Saúde em Bagdá. Eles são tratados em vários hospitais, incluindo nos de Abu Ghraib e Yarmouk.

Os feridos incluem membros do exército, da polícia, dos serviços antiterroristas e das unidades paramilitares dos Hached al-Chaabi (mobilização popular) - constituídas por milícias xiitas, principalmente próximas do Irã - que participam da operação para recuperar Fallujah dos extremistas do EI.



Embora o número de mortos não tenha sido divulgado, o grande número de funerais realizados no país sugere perdas elevadas. Pelo menos 70 caixões de combatentes mortos em Fallujah foram levados para o cemitério de Najaf, onde muitas famílias xiitas enterram seus mortos, de acordo com uma fonte da segurança.

Além disso, 26 combatentes da Mobilização popular da província de Basra (sul) foram mortos, de acordo com autoridades provinciais.

As forças iraquianas apoiadas pelos Estados Unidos enfrentam grande resistência de centenas de extremistas após terem entrado na segunda-feira na cidade nas mãos do EI desde janeiro de 2014.