Grupos de ativistas africanos defendem que o julgamento de líderes regionais acusados de crimes de guerra deve ser conduzido por tribunais montados no próprio continente. Eles cobram a criação de uma Corte permanente para avaliar esse tipo de violação, em vez de deixá-las sob responsabilidade do Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, na Holanda. O caso do ex-ditador chadiano não poderia ser julgado pelo TPI porque seus crimes antecederam a criação da Corte.;Este é o culminar de uma longa e amarga luta contra a impunidade.
Hoje, a África venceu;, declarou Clemente Abaifouta, presidente da Associação de Vítimas de Crimes do Regime Habré (AVCRHH). ;Agradecemos ao Senegal e à África, que julgou a África;, acrescentou. O presidente da Associação de Vítimas do Chade (AVCRP), Souleymane Guengueng, que por mais de duas décadas trabalhou recolhendo testemunhos e lutando pelo julgamento de Habré, externou ;satisfação total; pela condenação. ;É preciso que isso sirva de lição para outros ditadores;.
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