O líder cubano Fidel Castro e o presidente boliviano, Evo Morales, analisaram os "esforços imperialistas" dos Estados Unidos contra a esquerda na América Latina, neste sábado, em Havana.
Ao final da visita de Morales, ambos os líderes conversaram sobre "os esforços imperialistas para reverter o movimento político e social na nossa região americana", diz um comunicado oficial divulgado por um telejornal local.
A reunião aconteceu uma semana depois do afastamento por 180 dias da presidente Dilma Rousseff para o julgamento do processo de impeachment, e cinco meses após a instalação de um governo de direita na Argentina, presidido por Mauricio Macri, que venceu a ex-presidente Cristina Kirchner nas urnas.
Fidel, que completará 90 anos em agosto, e Morales ;rememoraram momentos progressistas de nossos povos e o papel que desempenharam, particularmente, os inesquecíveis Hugo Chávez e Cristina, transcendentais do processo de integração Kirchner".
O encontro foi classificado como "caloroso e emotivo", e como "uma amostra da comunidade de ideias existentes entre ambos os líderes".
Morales expressou publicamente sua admiração por Fidel Castro, afastado do poder desde 2006 por motivos de saúde, quando foi substituído pelo irmão, o atual presidente, Raúl Castro.
O presidente boliviano realizou uma visita oficial à ilha por dois dias, na qual assinou um acordo de colaboração entre os dois países e manteve reuniões com Raúl Castro no Palácio da Revolução.