O fato de que os pilotos não tiveram tempo de enviar uma mensagem de emergência poderia sugerir, segundo especialistas, que aconteceu um incidente brutal e repentino no voo entre Paris e o Cairo.
No início da manhã, François Hollande e seu colega egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, concordaram, em uma conversa telefônica, em estabelecer uma "cooperação estreita" para determinar "o mais rapidamente possível as circunstâncias do desaparecimento", informou o governo da França. Este desaparecimento ocorre em um contexto difícil no Egito, pouco mais de seis meses após a explosão, em 31 de outubro, de uma bomba a bordo de um Airbus A321 que transportava turistas russos pouco depois de o aparelho decolar do resort de Sharm el-Sheikh, no sudeste do Egito, matando seus 224 ocupantes.
O ataque foi reivindicado pelo braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que tem aumentado seus atentados e ataques no Egito, principalmente contra as forças de segurança e interesses estrangeiros.