"Nós não vamos nos deixar levar nesta corrida. Vamos seguir nosso próprio caminho e trabalhar com muito cuidado, sem exceder os planos de financiamento atuais do rearmamento do exército e da marinha", acrescentou.
"Mas vamos corrigir esses planos, a fim de enfrentar as ameaças à segurança da Rússia", advertiu Putin.
"Faremos o que for necessário para garantir e manter o equilíbrio estratégico de forças, que é a garantia mais segura contra a ocorrência de conflitos de grande escala", ressaltou.
O presidente russo também denunciou a implantação do sistema na Romênia e na Polônia como uma "violação do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário", em vigor desde 1988.
A Romênia colocou em serviço na quinta-feira em Deveselu parte deste sistema de defesa que consiste em mísseis interceptores tipo SM-2. Faz parte da segunda fase do projeto de escudo americano, após a implantação de um radar na Turquia e quatro navios Aegis com capacidades de defesa antimísseis em Rota, Espanha.
A terceira fase é a criação de um sistema de defesa antimísseis na Polônia. As obras em Redzikowo, que começam nesta sexta-feira, devem ser concluídas no final de 2018.