O contraste é especialmente chocante quando se recorda que, ainda em 2011 e 2012, o Brics jogou papel importante nas Nações Unidas para bloquear os planos dos EUA e de seus aliados para obter aval a uma intervenção militar na Síria. Sob forte contestação interna, o governo brasileiro, que na época ocupava uma cadeira rotativa no Conselho de Segurança da ONU, resistiu à pressão de Washington e se absteve de aprovar uma resolução que abriria caminho ao uso da força contra o regime de Bashar Al-Assad. Rússia e China, que ocupam vagas permanentes, recorreram ao poder de veto para brecar a iniciativa ocidental.
Fim de cicloUma ;tempestade perfeita; desabou sobre o bloco recém-enunciado no fim de 2014, quando os sinais de alarme econômicos soaram, quase simultaneamente, na China, na Rússia e no Brasil. Aqui, especialmente, a crise política que se seguiu à reeleição de Dilma acelerou de maneira drástica os reflexos daquilo que os analistas econômicos identificam como o calcanhar-de-Aquiles do modelo de inclusão social associado ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
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