Na próxima quarta, a ex-presidente deve comparecer à Justiça para testemunhar em um outro caso por suspeita de malversação pública por operações cambiais do Banco Central quando ela ocupava a Casa Rosada.
O Ministério da Justiça declarou neste sábado que não dará "qualquer informação" sobre a identidade dos demais envolvidos, amparados sob a figura de testemunhas protegidas, após o vazamento das declarações do empresário Leonardo Fariña, citando os Kirchner. O juiz do caso, Sebastián Casanello, determinou segredo de Justiça.
No âmbito dessa investigação, a Justiça determinou na quarta-feira a detenção do empreiteiro Lázaro Báez, por suspeita de lavagem de dinheiro. Ele teria multiplicado sua fortuna ao longo das gestões do casal Kirchner.
Báez, de 59, é acusado de ter desviado dinheiro para contas na Suíça nos 12 anos de governo Kirchner, com os quais manteve uma amizade. A imprensa argentina alega que Baéz seria responsável pela administração financeira da família Kirchner.