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Santos tenta solução para mais de 50 anos de conflito armado na Colômbia

Na reta final para um acordo definitivo com as Farc, o governo do presidente Juan Manuel Santos oficializa a abertura de diálogo com a guerrilha esquerdista do ELN. Brasil está entre os países garantidores do processo

Rumo a uma nova etapa para a história colombiana, o presidente Juan Manuel Santos anunciou ontem a abertura do diálogo de paz com o Exército da Libertação Nacional (ELN), segundo maior grupo guerrilheiro esquerdista do país. A inciativa, mais uma no rumo de uma solução para mais de 50 anos de conflito armado, ocorre em meio às tratativas finais para a conclusão do acordo definitivo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ; previsto originalmente para este mês, mas prorrogado por prazo indeterminado. A mesa de negociação com o ELN será sediada no Equador, com sessões de diálogo celebradas em Brasil, Venezuela, Chile e Cuba. Ao lado da Noruega, esses serão os países ;garantidores; do processo.



O anúncio da abertura formal do diálogo foi feito em Caracas, após uma série de tratativas preliminares entre emissários de governo e da guerrilha. No documento que oficializa o processo, as partes se comprometem a instalar uma ;mesa de conversação pública; no Equador, ;para abordar os pontos estabelecidos na agenda, com o objetivo de assinar um acordo final para terminar com o conflito armado e acordar transformações em busca de uma Colômbia em paz e equidade;.

Os temas elencados são: participação da sociedade na construção da paz; democracia para a paz; transformações; vítimas; fim do conflito armado e implementação dos acordos. No texto, as partes destacaram que o objetivo é ;erradicar a violência da política, colocando no centro do tratamento a situação das vítimas, e avançar para a reconciliação nacional, mediante a ativa participação da sociedade na construção da paz estável e duradoura;.

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