Os chefes militares de 39 países de uma coalizão islâmica criada em dezembro pela Arábia Saudita, reuniram-se neste domingo em Riad para discutir as futuras medidas contra grupos jihadistas.
A reunião abordou quatro questões: a luta contra o jihadismo a nível ideológico e a nível de informação, o desmantelamento das redes de financiamento e a ação militar, de acordo com um comunicado divulgado após a reunião.
Um porta-voz militar saudita, o general Ahmed Assiri, confirmou após a reunião que o "centro de coordenação das operações da aliança" será baseado em Riad.
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A Arábia Saudita disponibilizou um edifício e destinou um orçamento operacional para o centro. Este estará operacional depois de uma reunião dos ministros da Defesa da coalizão, cuja data ainda não foi definida.
"É um primeiro passo", explicou o general Assiri.
De acordo com o general, cada país membro que enfrentar uma "ameaça terrorista" terá a oportunidade de recorrer a este centro que poderá fornecer informações ou promover uma possível intervenção militar, se desejado.
Os membros da coalizão vão respeitar, neste caso, "a soberania de cada país e agirá apenas em cumprimento das leis e convenções internacionais".