A polícia da Bélgica realizou operações ao longo da noite de quinta-feira (24) e da manhã desta sexta-feira, com a prisão de várias pessoas, disse um porta-voz da promotoria federal. Além disso, continuam as buscas por pelo menos um homem que teria participado da ação terrorista da terça-feira.
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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, chegou a Bruxelas para prestar as condolências dos Estados Unidos, após os ataques coordenados contra o aeroporto internacional e uma estação de metrô de Bruxelas que deixaram pelo menos 31 mortos e mais de 300 feridos. Kerry se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para discutir o esforço conjunto entre a União Europeia e os EUA para derrotar o Estado Islâmico na Síria. Além disso, Kerry se encontra com o primeiro-ministro belga, Charles Michel, e o ministro das Relações Exteriores do país, Didier Reynders.
Os ataques em Bruxelas mostraram debilidades da Bélgica para monitorar potenciais ameaças terroristas e estabelecer uma coordenação com outros países, entre eles a Turquia. Anteriormente, autoridades turcas teriam enviado de volta para a UE um dos autores do ataque ao aeroporto.
Porta-voz da promotoria, Eric Van der Sypt não quis dar detalhes sobre as operações mais recentes ou sobre os detidos. No fim da quinta-feira, a polícia belga prendeu seis pessoas, durante várias buscas em Bruxelas.
Kerry e Juncker também trataram da necessidade de acelerar o acordo de livre-comércio entre os EUA e a UE, segundo um funcionário presente.
A polícia belga ainda busca pelo menos um suspeito, um homem não identificado que segundo investigadores deixou uma grande mala com explosivos no hall do check-in do aeroporto, antes de deixar o local. Esses explosivos, porém, não detonaram e isso evitou que houvesse ainda mais mortes, segundo as autoridades.
Pelo menos dois dos suicidas de Bruxelas eram procurados por supostos vínculos com os ataques terroristas de novembro em Paris.