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EUA continuam a negar responsabilidade na morte de sérvios na Líbia

A morte de dois diplomatas sérvios na Líbia na semana passada provavelmente não ocorreu durante um ataque americano contra o EI

A morte de dois diplomatas sérvios na Líbia na semana passada provavelmente não ocorreu durante um bombardeio americano contra um campo de treinamento do grupo Estado Islâmico, afirmou o Pentágono nesta quarta-feira (25/02).

"As informações que temos não corroboram" a afirmação de Belgrado de que os dois sérvios foram mortos no bombardeio, insistiu o porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.

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O porta-voz declarou que os corpos das duas vítimas, um homem e uma mulher, cujas fotos foram divulgadas nas redes sociais, deveriam ter mais marcas se tivessem realmente sido vítimas do bombardeio, que provocou importantes danos.

Essas imagens "não são consistentes com o que se poderia esperar de um bombardeio desta amplitude", disse ele.

A morte dos dois sérvios, funcionários do ministério sérvio das Relações Exteriores sequestrados em novembro na Líbia, foi atribuída no sábado pelo primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vucic, ao bombardeio americano contra um campo de treinamento do Estado Islâmico.

As autoridades americanas expressaram imediatamente suas dúvidas e destacaram que drones americanos estavam observando o local "há semanas" sem detectar a presença de civis.

A operação americana, realizada por aviões de combate, matou cerca de cinquenta pessoas.

O diretor da CIA, John Brennan, se recusou, no entanto, a confirmar nesta quarta a morte de um dos alvos do bombardeio, Nuredin Chuchane, vulgo "Sabir", um líder do Estado Islâmico, que estaria por trás de ataques mortais no ano passado na Tunísia.