O presidente argentino Mauricio Macri enfrenta, nesta quarta-feira (25/02), a primeira greve de alcance nacional de funcionários estatais, apoiada por dois sindicatos em uma passeata até a Casa Rosada, em repúdio às milhares de demissões no setor público.
A Associação de Trabalhadores do Estado (ATE), com 240 mil afiliados em todo o país, organizou a jornada de protestos a que aderiram os dois setores em que se divide a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA), junto a partidos de esquerda, segundo comprovou um jornalista da AFP.
A mobilização por avenidas até a Praça de Maio desafiou o novo protocolo governamental de segurança, que oferece cinco minutos até tirar das ruas aqueles que se manifestam sem permissão, antes de iniciar uma repressão.
A majoritária Confederação Geral do Trabalho (CGT, peronista) não participou dos protestos.
A concentração na Praça de Maio coincide com a visita oficial do presidente francês François Hollande.