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Caso Kalamazoo: Obama volta a pedir legislação sobre armas de fogo

Cerca de 30 mil pessoas morrem por ano nos EUA vítimas desse tipo de arma

O presidente Barack Obama voltou a pedir nesta segunda-feira (22/02) que seja aprovada uma legislação mais restrita sobre o porte de armas de fogo após o tiroteio de sábado em Kalamazoo, uma pequena localidade de Michigan, onde um motorista da Uber matou seis pessoas.

"Outra comunidade foi aterrorizada pela violência armada. Hoje, há famílias destroçadas", declarou Obama, após receber a Associação Nacional de Governadores na Casa Branca.

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"No início do ano, tomei medidas para dificultar que indivíduos perigosos adquirissem uma arma. Mas claramente devemos fazer mais para garantir a segurança dos americanos", completou.

"Provavelmente, neste fim de semana, perdemos mais americanos por armas de fogo", acrescentou, fazendo uma referência à "ameaça terrorista" e ao atentado de San Bernardino (Califórnia), que deixou 14 mortos no começo de dezembro.

O presidente também elogiou o trabalho que considerou excepcional das autoridades locais para deter rapidamente o suspeito e prometeu ao prefeito e ao chefe da polícia toda a ajuda que necessitem.

Jason Brian Dalton, de 45 anos, que trabalhava para a Uber e cujas motivações continuam desconhecidas, comparecerá ante um tribunal na tarde desta segunda-feira.

Obama apresentou, no início de janeiro, uma série de medidas que buscavam controlar de forma mais efetiva a venda de armas de fogo nos Estados Unidos, gerando controversa no Congresso, controlado pela oposição republicana que se nega a legislar sobre o tema.

Cerca de 30 mil pessoas morrem a cada ano no país americano vítimas das armas de fogo.