Revoltada por ter ouvido ofensas por causa de sua orientação sexual, uma americana tomou uma reação inusitada em um restaurante dos Estados Unidos. Ellie Parker jantava com sua namorada, Lucy Stenger, em uma churrascaria japonesa em Lafayette, no estado de Indiana, nos Estados Unidos, na primeira comemoração de Dia dos Namorados do casal. O chef do local teria dito que era ;um desperdício; por elas não terem um homem naquela data. Em seguida, falou que levaria as mulheres para casa para ;esquentar as coisas;.
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Em vez de deixar uma tradicional gorjeta, Ellie escreveu uma mensagem no comprovante de pagamento: ;Não diga às lésbicas que elas precisam de homens no Dia dos Namorados;. Ela desabafou sobre o ocorrido em sua conta no Facebook. Até a tarde desta terça-feira (16/2), mais de 5,6 mil pessoas haviam compartilhado a publicação.
O caso ocorreu no último domingo (14/2), quando se comemora, nos Estados Unidos, o Dia dos Namorados. Ellie e Lucy estavam sentadas a uma mesa da churrascaria quando o chef que grelharia seus alimentos teria perguntado onde estavam os acompanhantes delas. ;Respondemos que éramos uma a namorada da outra. Estávamos de mãos dadas. Claramente um casal;, narrou Ellie.
O homem teria prosseguido, dizendo que era ;um desperdício; por elas não terem um homem. E continuou: ;Ele disse que poderia ir para casa conosco para ;esquentar as coisas;;, acrescentou. ;Não posso acreditar que paguei mais de US$ 50 (R$ 201) para ter meu relacionamento insultado e sexualizado;.
Usuário postaram mensagens de apoio ao casal. ;Ele deveria ser demitido;, comentou uma mulher. Houve quem questionasse Ellie sobre uma reclamação para o gerente da churrascaria. A moça, no entanto, respondeu que não o fez por não querer fazer um escândalo alegou que o casal estava um pouco nervoso demais para se queixar com alguém.
O restaurante, porém, pediu desculpas a Ellie e devolveu o dinheiro depois que a mensagem dela repercutiu pela rede social. "Obrigado a todos pelo apoio", escreveu a moça. ;O restaurante reembolsou nosso dinheiro, mas nada pode compensar a forma como fomos tratados;.